Você ja foi Palestrante em Algum Trieinamento?

sábado, 25 de junho de 2011

Descrevendo o 5º do 5 Hábitos - Bons profissionais usam o poder do medo e das pressões, enquanto excelentes usam o poder do elogio.


5º Hábito  -  Bons  profissionais  usam  o  poder  do  medo  e  das pressões,  enquanto  excelentes  usam  o poder do elogio.



   Bons Profissionais são aptos para cobrar, pressionar, punir, mas excelentes profissionais são aptos para encorajar, estimular e apostar no seu time. Sabem que quem pressiona e pune seus pares está apto para lidar com números, mas não com seres humanos. Não têm a necessidade neurótica de estar sempre certo ou de ser o centro das atenções.
   Excelentes profissionais conhecem o funcionamento da mente, sabem qu o que determina o impacto das suas palavras não é seu tom de voz, mas a imagem que construiu no inconsciente coletivo das pessoas. Se a imagem é excelente, pequenas palavras bastam; se a imagem for ruim, gritos não serão suficientes.
   Sabem que o poder do elogio é muito mais eficiente do que o poder do medo e das pressões. Têm plena consciência de que tanto para corrigir seus liderados quanto para motivá-los, em primeiro lugar deve-se conquistar o território da emoção e depois da razão. Vive esse pensamento: quem não sabe elogiar não é digno de receber elogios. Sabem que seus funcionários não são seus servos, mas seus parceiros. Encanta-os, dá uma ducha de carisma em todos os setores em que trabalha e atua.
   Excelentes profissionais sabem que liderança e carisma não dependem da cultura lógica, acadêmica. Há pessoas cultíssimas, mas que são intragáveis, enquanto que há pessoas simples que são intensamente atraentes.
   Muitos universitários estão formando sem decifrar minimamente os códigos da inteligência. Saem hábeis para conviver com máquinas e animais, mas não com pessoas e nem com seus conflitos.
   Só fazem o trivial, só realizam o esperado. Não surpreendem, não arrebatam, não encantam, não motivam.Não entendem que aprender a pensar e surpreender vale mais do que muitos diplomas.
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Artigo retirado da pagina 182 do Livro: O Código da inteligência - Augusto Cury.

Meu Comentário: Desculpem a demora pela postagem. No Ultimo Hábito o autor foi muito justo nos 2 últimos parágrafos, dizendo que os universitários saem da faculdade sabendo lidar com máquinas e animais e não aprendem nada sobre lidar com pessoas e ainda salienta que só fazem o trivial só o que todos esperam;  Com esta dica muitos após ler este artigo podem até criticar, mais se seguirem o minimo melhoraram e muito a dificuldade de liderar seu próprio nariz, quanto mais o ambiente de trabalho;

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Descrevendo o 4º do 5 Hábitos - Bons profissionais são individualistas, enquanto excelentes trabalham em equipe, lutam pelo cérebro do time.

4º Hábito - Bons profissionais são individualistas, enquanto excelentes trabalham em equipe, lutam pelo cérebro do time.


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  Bons profissionais vivem ilhados, enquanto profissionais excelentes vivem interagindo. Bons profissionais valorizam a força do indivíduo, profissionais brilhantes valorizam a força do grupo. Bons profissionais lutam pelo estrelismo, enquanto profissionais excelentes lutam pelo sucesso da equipe.
   Profissionais excepcionais sabem que trabalhar em equipe é mais do que estar juntos, é cruzar mentes. Sabem que é mais do que se sentar na frente um do outro e emitir opiniões, mais deixar fluir o pensamento, construir uma mesa de idéias, traçar objetivos, definir focos.
    Bons profissionais são ingenuos, desconhecem as armadilhas da sua mente e de seus colegas, enquanto que excelentes profissionais têm consciência de que todos os membros da equipe, inclusive ele, possuem fantasmas alojados no seu inconsciente: o fantasma do "ego", das "vaidades", dos "paradigmas rígidos", da "hipersensibilidades", do "ciúme", da "necessidade neurótica de prevalecer nossas idéias".
   Sabe que até a timidez é uma forma sutil de disfarçar nosso orgulho, o orgulho de não ser exposto, de ser preservado, de não colocar em xeque nossas opiniões. Sabe ainda que por mais democrático que sejamos, todos nós temos um pequeno ditador em nosso inconsciente, até quando hasteamos a bandeira da humildade.
   Por isso, são facilitadores do debate, exaltam a participação dos membros, valorizam as respostas que não são aproveitadas, estimulam a democraciadas idéias, promovem o código do altruísmo, colocam combustível no código do altruísmo, aplainam o relevo das vaidades.
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Artigo retirado da pagina 181 do Livro: O Código da inteligência - Augusto Cury.

Meu Comentário: Desculpem a demora pela postagem. Realmente acredito que o ego, vaidade, paradigmas, ciúmes resumem o que alguns profissionais podem fazer para tentar serem bons profissionais; infelizmente não enxergam que esses só levam a não alcançar o objetivo principal; 

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Descrevendo o 3º do 5 Hábitos - Bons profissionais executam ordens, enquanto profissionais excelentes pensam pela empresa.




3º Hábito - Bons profissionais executam ordens, enquanto profissionais excelentes pensam pela empresa.

   Bons profissionais desejam primeiro ser gestores de sua empresa, enquanto excelentes profissionais almejam ser primeiro gestores da sua mente. Sabem que ninguém pode ser um brilhante líder no teatro social, se não for primeiro um grande líder no teatro psíquico.
   Bons profissionais obedecem a ordens, enquanto excelentes profissionais pensam pela empresa. Os que obedecem a ordens só enxergam a crise depois de instalada, mas os que pensam pela empresa percebem seus sinais sutis antes que ela surja.
   Bons profissionais são gastadores compulsivos, enquanto excelentes são poupadores compulsivos, mas nunca deixam de investir em seus sonhos e lazer. Bons profissionais vivem o presente; excelentes, planejam o futuro.
   Bons profissionais pensam que pensam, mas no fundo repetem as idéias, enquanto excelentes constroem-nas. Bons profissionais fazem propaganda da suas obras, enquanto excelentes profissionais esperam que os outros a reconheçam.
  Bons profissionais são vítimas da SPA (Síndrome do Pensamento Acelerado), vivem agitados, ansiosos, sofrem por antecipação, têm ataque de nervos na empresa, enquanto excelentes profissionais, ainda que tenham a SPA (Síndrome do Pensamento Acelerado), redesenham seu estilo de vida, não descarregam em seus colegas a sua ansiedade, procuram decifrar o código da proteção da emoção.
   Sabem que um líder doente formará liderados doentes, um líder ansioso criará um ambiente psicótico em sua empresa.
   Flexibilidade, autocrítica, gestão psíquica, feeling para se antecipar aos problemas, são códigos fundamentais para quem quer atingir a excelência profissional. As crises começam a ser concebidas no auge do sucesso. A gestação dos fracassos inicia-se sob os aplausos do pódio.
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Artigo retirado da pagina 180-181 do Livro: O Código da inteligência - Augusto Cury.

Meu Comentário: Se profissionais aprendessem a deixar seus problemas pessoais pro lado de fora da empresa e se aplicassem profissionalmente com foco total na evolução de um todo sem 'picuinha', com certeza o ambiente nas empresas seriam de evolução; Papel dos Líderes 'enfiar' isso na cabeça dos liderados e orienta-los na trilha.

segunda-feira, 2 de maio de 2011


Descrevendo o 2º do 5 Hábitos - Bons profissionais corrigem erros, enquanto que excelentes profissionais os previnem.


2º Hábito - Bons profissionais corrigem erros, enquanto que excelentes profissionais os previnem;

   Bons Profissionais fazem o que podem para reparar um acidente, profissionais brilhantes fazem o que podem para evitar que eles ocorram. Os novos tempos exigem uma liderança especializada em prevenir crises e não em corrigi-las.
   Bons profissionais apagam o fogo, enquanto os excelentes previnem o incêndio. Bons profissionais tratam os sintomas, enquanto profissionais excelentes previnem as doenças. Bons profissionais têm um raciocínio lógico-linear, excelentes têm um raciocínio esquemático e histórico-social.
   Corrigir erros gera aplausos públicos, preveni-los nem sempre gera glamour social, mas produz um reconhecimento insubstituível e anônimo, o da própria consciência. Os médicos sanitaristas raramente são valorizados socialmente, mas e se não fossem as vacinas?
   Um bom profissional desconhece a arte da dúvida, suas verdades são inquestionáveis, é um Deus à procura de servos, enquanto um excelente profissional sabe que é um ser humano imperfeito vivendo em um ambiente imperfeito. É um líder que procura pensadores. Manipula a arte da dúvida com maestria e humildade. Pergunta continuamente: "O que pode dar errado na frente?", "Que falhas cometi e não percebi?", "O que não estou enxergando?"
   Tentar arrumar solução para um empresa com graves dificuldades financeira é um patamar, mas evitar que chegue nessa situação é um degrau mais elevado. Tentar vender produtos e serviços quando a empresa está em decadência é a atitude de bons executivos, mas libertar a intuição criativa para inovar, reciclar e se reinventar quando a empresa está no auge é uma atitude dos excelentes profissionais.
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Artigo retirado da pagina 179-180 do Livro: O Código da inteligência - Augusto Cury.

Meu Comentário:
  Não tenho como fugir do comentário do Artigo anterior ("Acho que o escritor foi ao fundo e buscou o máximo do seu excepcionalíssimo nível profissional ao descrever os dois Profissionais: os Bons e os Excelentes. ") e se seguirmos os conselhos e sempre nos perguntarmos "O que pode dar errado na frente?", "Que falhas cometi e não percebi?", "O que não estou enxergando?", "O que estou vendo MAIS?", "O que estou vendo MENOS?"vamos dar menos passos em falso e a corporação vai avançar de forma menos turbulenta.

domingo, 24 de abril de 2011

Descrevendo o 1º do 5 Hábitos - Bons profissionais fazem tudo que lhe pedem, enquanto excelentes profissionais surpreendem, fazem além do que lhe solicitam...


1º Hábito - Bons profissionais fazem tudo que lhe pedem, enquanto excelentes profissionais surpreendem, fazem além do que lhe solicitam;

  Um bom profissional executa as tarefas que lhe são solicitadas, enquanto um excelente profissional decifra o Código da Intuição Criativa e faz muito mais do que lhe pedem. Um bom profissional é correto, ético, responsável, mas não se doa, não se entrega, não faz nada além do que está contratado para fazer. Um excelente profissional faz coisas que superam suas obrigações.
   Um bom Profissional vive em um cárcere da rotina, não tem flexibilidade, só consegue andar se tiver um mapa. Tem medo de falhar, ser criticado, ter novas atitudes. Um excelente profissional tem ginga, é ousado, criativo, inovador, perspicaz.
   Um bom profissional respeita o programa, um excelente abre as janelas da sua mente e ultrapassa suas fronteiras. Um bom profissional descobre o óbvio, um excelente deixa fluir o raciocínio e descobre o novo. Um bom profissional prefere a segurança dos terrenos conhecidos, um excelente prefere a insegurança de terrenos inexplorados.
   Um bom profissional pertence ao rol dos comuns, enquanto um excelente profissional pertence ao grupo dos estranhos no ninho, embora seja sociável. O que move um excelente profissional a ser diferente não é o desejo de estar acima dos seus colegas, mas seu código altruísta, seu desejo de servir e contribuir.
   Se alguém pede para um excelente profissional procurar determinadas informações, ele procura conseguir dados além dos solicitados. Se lhe pede para remendar uma rachadura na parede, procura também reparar outras rachaduras não detectadas. Se alguém lhe solicita encontrar uma alternativa para um determinado problema, estuda o máximo de possibilidades. Se lhe pedem água, como decifrou o Código do Carisma, também oferece um café.
   Um bom profissional executa o previsível, um excelente faz o imprevisível. Um bom profissional passa despercebido, um excelente, por mais simples que seja seu trabalho, jamais deixará de ser notado. Encanta, envolve, influência.
   Os princípios de um excelente profissional podem e devem ser trabalhados tanto no intelecto de um faxineiro de uma empresa como na mente do executivo que a dirige. Professores, alunos, médicos, terapeutas, dariam um salto profissional se os aplicassem. São universais.
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Artigo retirado da pagina 178-179 do Livro: O Código da inteligência - Augusto Cury.

Meu Comentário:
   Acho que o escritor foi ao fundo e buscou o máximo do seu excepcionalíssimo nível profissional ao descrever os dois Profissionais: os Bons e os Excelentes. 
   Se todos, do Faxineiro aos Executivos, conseguissem aplicar além dos 50% descritos, neste artigo,  dos excelentes as empresas teriam um nível de faturamento elevado a muitas décimas....

quinta-feira, 14 de abril de 2011

5 Hábitos que Constroem o DNA de um Ótimo Profissional!

5 Hábitos que Constroem o DNA 
de um Ótimo Profissional!

1º - Bons profissionais fazem tudo que lhe pedem, enquanto excelentes profissionais surpreendem, fazem além do que lhe solicitam;

2º - Bons Profissionais corrigem erros, enquanto que excelentes profissionais os previnem;

3º - Bons profissionais executam ordens, enquanto profissionais excelentes pensam pela empresa;

4º - Bons profissionais são individualistas, enquanto excelentes trabalham em equipe, lutam pelo cérebro do time;

5º -  Bons profissionais usam o poder do medo e das pressões, enquanto excelentes usam o poder do elogio.

Bibliografia: O código da inteligência - Augusto Cury;

sábado, 2 de abril de 2011

5 Competências para Ganhar Mercado


Flexibilidade diante de situações inesperadas, tato para lidar com gente e humildade são algumas das competências exigidas de qualquer profissional em busca de um novo emprego, independentemente de sua área ou nível hierárquico.

No entanto, para quem não tem essas competências tão bem desenvolvidas, é preciso atitude. "O desenvolvimento de competências envolve prática permanente e, principalmente, mudanças de atitudes", diz Maria Rita Gramigna, presidente do Instituto de Gestão de Pessoas.

A gerente geral da consultoria de RH Right Management, Elaine Saad, também conversou com o UOL Empregos e enumerou cinco competências indispensáveis para quem quer se destacar na busca de um novo emprego ou, até mesmo, no emprego atual. Veja quais são elas:

ATITUDE

O mercado precisa de pessoas com iniciativa própria, isto é, o profissional tem de buscar construir, conhecer, fazer. Não se pode esperar ser delegado o tempo todo, é preciso ter atitude. Além disso, as lideranças estão de olho naquelas que têm a proatividade de ir atrás de trabalho, acabar uma coisa e já resolver outra, o famoso "brilho nos olhos".

ADAPTAÇÃO

Quem tem essa competência é capaz de entender o ambiente e as pessoas que pertencem ao lugar e agir pensando nas diferenças. Confronto e conflito nem sempre trazem resultados, pelo contrário, é cansativo para a organização ter de intervir em situações assim. Muitas vezes precisamos nos adaptar e mudar algumas coisas que podem causar problemas. Não é possível ser nós mesmos o tempo todo e fazer tudo do nosso jeito pode não ser bom para a carreira.

FLEXIBILIDADE

As empresas querem, cada vez mais, ter em seus quadros colaboradores com a capacidade de fazer coisas que não estavam planejadas, que não faziam parte dos planos. Ou seja, assumir uma função para que não tem formação, fazer uma viagem inesperada, realizar uma tarefa que não era sua. É o inverso da rigidez.

HUMILDADE

Essa característica é essencial num mundo em que é preciso estar aprendendo sempre. Se o profissional pensa que já sabe tudo, as portas para novos conhecimentos estarão fechadas.

CAPACIDADE DE LIDAR COM GENTE

É necessário compreender o lugar do outro e saber respeitá-lo. Quando se olha apenas para um dos lados da questão (em geral, o nosso próprio), é mais difícil ceder – e chegar a um acordo que seja bom para a instituição e não apenas para o indivíduo. Além disso, ninguém quer a fama de ser o chato do andar, não é?

Parece simples, mas será que as pessoas presentes no mercado hoje têm esse conjunto de competências? Para Elaine, profissionais com mais de 30 anos já adquiriram ou estão mais atentos a elas. "Percebemos que pessoas no início de carreira, com 20 a 30 anos, têm menos essas atribuições", aponta.

Para não cair nos erros citados por ela, como inflexibilidade ou falta de atitude, o profissional precisa se corrigir a todo o tempo. "O processo é parecido ao da educação de uma criança. Quando age de maneira errada, de tanto falarmos que ela não pode fazer determinada coisa, ela para. O mesmo para o profissional, ele deve se policiar e se corrigir sempre que perceber que teve uma atitude errada. Não é fácil, mas é absolutamente possível", finaliza Elaine.

Fonte: http://noticias. uol.com.br/ empregos/ ultimas-noticias /2011/03/ 24/mercado- busca-iniciativa -e-humildade- veja-cinco- competencias- para-conquistar- um-emprego. jhtm

sábado, 26 de março de 2011

Como manter pessoas motivadas em períodos de fortes turbulências e crise econômica!!


Luiz Felipe Calazans
Sócio Diretor e Consultor da TRANSEARCH Brasil é um dos raros profissionais que construiu toda carreira na atividade de Executive Search. Com mais de 40 anos de experiência, especializou-se em seleção para cargos e funções diretivas nas áreas de Recursos Humanos, Jurídica, Finanças e Controladoria. É membro da Diretoria do Centro Comunitário e Creche Sinhazinha Meirelles, como presidente do Conselho Fiscal, uma entidade beneficente que há mais de meio século assiste e promove a cerca de 400 crianças e jovens, no Bairro do Rio Pequeno, zona Oeste de São Paulo. + textos de Luiz Felipe Calazans

Motivar é despertar o interesse, a curiosidade, de pessoas, de alguém, por outro alguém, por alguma coisa ou por um determinado assunto ou matéria. Motivação é o ato ou efeito de motivar, segundo o Aurélio, que define essa palavra como sendo um conjunto de fatores psicológicos (conscientes ou inconscientes) de ordem fisiológica, intelectual ou afetiva, os quais agem entre si, e determinam a conduta de um indivíduo.

Esse é um assunto muito sério, polêmico, pleno de teorias, que demanda muita observação, reflexão e coragem.

As pessoas, em geral, e o mercado em particular, confundem motivação com benefícios e remuneração. Esses aspectos representam uma parcela importante, mas não única, para os colaboradores, uma ferramenta a mais dentro de uma organização. Em tempos de crise, nos quais a ameaça de desemprego paira sobre todas as cabeças, seja qual for o nível hierárquico, motivar demanda muito mais do que aumentar ou diminuir benefícios.

Existem diversas teorias a respeito de motivação. No fim do século XIX, os teóricos separaram a Teoria da Motivação do campo filosófico, para inseri-la na Psicologia, ciência que estuda os fenômenos psíquicos e do comportamento.

Sabemos, contudo, que a motivação está ligada ao conjunto de atitudes e reações do indivíduo face ao meio em que ele vive e trabalha. É de se supor que diante de uma crise profunda, uma catástrofe sem precedentes na economia mundial, onde todos nós estamos envolvidos, uns mais outros menos, que os métodos, as maneiras convencionais de motivação não sejam suficientes. Mais do que nunca, o recurso mais importante de qualquer organização, seja qual for sua natureza, que deve ser cuidado e preservado, é o ser humano.

E se motivar em "céu de brigadeiro" já é complicado, o que dizer numa situação de tormenta, de crise aguda e demorada, em que a resistência das pessoas é colocada permanentemente à prova?

É nesse momento que se destacam aqueles que conseguem ver mais coisas além do caos e da desesperança. Não importa se fazem parte do chão de fábrica ou do corpo diretivo, se são líderes por uma questão de hierarquia funcional ou por ascendência entre seus pares. O fundamental é que essa visão otimista, mas também realista, se dissemine na organização de modo a produzir um clima de retomada de confiança que leve os colaboradores a pensar de que forma podem atuar para superar esse momento de crise e, mais do que isso, sentirem-se parte fundamental nesse processo.

Na construção desse panorama, cabe ao quadro diretivo dar condições para que essas lideranças aflorem e participem, abrindo canais de comunicação entre todos os níveis da organização, que demonstre a importância de cada um, no esforço de recuperação de mercado, como forma de restabelecer a autoconfiança e a motivação dos colaboradores.

É claro que a situação de crise mundial pode gerar situações indesejáveis, em que, apesar de todos os esforços, não seja possível deixar de tomar atitudes drásticas. Caso inevitável, cabe às lideranças manter, de forma clara e honesta, os tais canais de comunicação abertos, fornecendo informações corretas, claras e objetivas sobre a empresa, o mercado e as possíveis alternativas para enfrentar a crise. Quando a situação tornar-se insuportável, tentar, como medida inicial, negociar a redução de salários e benéficos, em todos os níveis da organização, desde o primeiro executivo, como exemplo a ser seguido, até o mais humilde dos colaboradores.

Ações e demonstrações de austeridade podem configurar e embasar decisões corretas. Só não devem ser acionadas de forma estabanada, no calor emocional da crise, sem um critério de bom senso, honestidade, equilíbrio e absoluta clareza de informações, mesmo que confidenciais. Procurar envolver os colaboradores na decisão é uma boa política.

Numa situação-limite, uma organização - seja ela grande ou pequena, pública ou privada, nacional ou multinacional, de capital aberto ou fechado - tem o dever e a obrigação de tratar o seu recurso mais importante e precioso - o capital humano - de maneira adequada, colaborativa, justa e honesta.


bibliografia: http://www.rh.com.br/Portal/Motivacao/Artigo/6640/como-manter-pessoas-motivadas-em-periodos-de-fortes-turbulencias-e-crise-economica.html


sábado, 19 de março de 2011

Em busca do reconhecimento.....

Fonte : Jerônimo Mendes
De acordo com Thomas Dewey, político e promotor norte-americano, sentir-se importante, ser reconhecido e ser valorizado são os três princípios básicos da natureza humana. Com base nesse pressuposto, uma das reivindicações mais esperadas pelos profissionais de uma organização é o famigerado reconhecimento e na maioria delas, isso acontece para poucos privilegiados ao longo de uma carreira profissional de 20 ou 30 anos de bons serviços prestados.

Durante as minhas andanças pelas empresas, é comum ouvir as pessoas reclamarem que estão no mesmo cargo ou setor há anos e não são reconhecidas. E depois de cinco anos, talvez eu volte lá e encontre as mesmas pessoas reclamando que ainda não foram reconhecidas. E lá se vão dez anos e as mesmas pessoas ainda continuam esperando o dito reconhecimento. E da próxima vez que eu encontrá-las com a mesma reclamação na ponta da língua, a pergunta será muito simples: o que é você ainda está fazendo aqui?

O ser humano é carente em todos os sentidos. A pressão diária pela sobrevivência não é prerrogativa dos mais fracos, portanto, a eterna busca do sucesso, da felicidade e do reconhecimento remete negros e brancos, orientais e ocidentais, ricos e pobres, homens e mulheres, a determinadas situações difíceis de ser solucionadas com abundância de bens materiais e dinheiro.

A necessidade de sonhar com um mundo diferente faz parte da estrutura psicológica do ser humano. Ele vive uma eterna ansiedade quando está triste ou ainda quando está feliz e deixa de viver aquilo que a vida lhe reserva com extrema sabedoria a partir do momento em que se torna obsessivo na perseguição de um objetivo distante da sua realidade.

Embora seja importante para o desenvolvimento da sua personalidade ou mesmo da sua carreira, o fato é que não se pode viver a vida toda esperando pelo famigerado reconhecimento. Se isto for a sua única esperança de vida, você está perdido e a frustração será inevitável. E quanto mais você se ligar ao fato de que o reconhecimento é tudo o que você precisa, maior a decepção.

Até há pouco tempo eu vivia obcecado com a falta de reconhecimento considerando o esforço de 40 anos dedicado ao aperfeiçoamento e à melhoria constante como ser humano, digno de receber todas as glórias terrenas. Contudo, nada funciona exatamente como desejamos. Na medida em que você começa a desejar menos e a trabalhar mais, de maneira estratégica, a ansiedade diminui e os resultados aparecem.

Ser reconhecido é uma dádiva que depende de direcionamento, tempo e muita persistência. Enquanto você espera o tempo que for necessário para que o reconhecimento apareça, vale a pena refletir sobre algumas posturas que fazem muita diferença nesse processo, desde que você esteja disposto a não se entregar facilmente diante do primeiro obstáculo. Você se sente importante, reconhecido e valorizado quando:

- Escuta a sua própria voz: não depender tanto da aprovação alheia é melhor antídoto contra a baixa auto-estima e falta de amor próprio.

- Põe seu coração em tudo que faz: ainda que o trabalho tenha pouco a ver com a sua vocação e o ganho seja inferior ao que você merece, mantenha a esperança e a fé em si mesmo.

- Realiza o trabalho com boa vontade e bom humor: talvez isso não seja suficiente para qualquer reconhecimento no início, mas mantém o espírito alerta para mudanças e novas oportunidades.

- Mantém o foco nas coisas que agregam valor: pare de perder tempo com as picuinhas que aparecem a todo instante para testar a sua serenidade; concentre-se no que é importante.

- Evita comparações inúteis: você nunca será a Gisele Bündchen ou o Kaká, entretanto, poderá ser melhor e ainda mais feliz do que eles, cada um à sua maneira.

- Deixa de esperar que as coisas aconteçam exatamente como você imagina ou deseja: pare de sofrer sem necessidade, afinal, nada é certo nesse mundo, a não ser o fato de que chegamos sem pedir e vamos embora sem querer.

- Trabalha sistematicamente para atingir seus objetivos: aqueles que são chamados de loucos, obsessivos, egoístas e outros predicados pouco interessantes são exatamente aqueles que deixam seu nome registrado na história.

- Confia em si mesmo e não nas coisas que você realiza: sinta paixão pelo trabalho, mas seja imparcial com relação aos resultados. Caso contrário, você concentrará mais energia mais do que o necessário no resultado e faltará energia para a realização.

O reconhecimento é a maior das conquistas humanas, entretanto, o fato de você ainda não ter sido reconhecido não significa que o trabalho não foi feito a contento. O mundo é muito contraditório e o mesmo herói de hoje poderá ser sacrificado amanhã, o mesmo injustiçado de hoje poderá glorificado amanhã, portanto, enquanto o reconhecimento não vem, continue trabalhando da melhor maneira possível com todas as suas forças. A vitória conta, mas a batalha também. Como diria Emerson, poeta e pensador norte-americano, a vida é uma experiência e quanto mais experiências você tiver, melhor. Experimente isso e seja feliz! 

quarta-feira, 9 de março de 2011

"Por favor, não roubem seus colaboradores"

Gostaria de Compartilhar um texto com os amigos lideres de equipe.
Este texto ajuda a entender o por que muitas vezes as pessoas são incompreendidas, não tem chances de crescimento, são abafadas por outras pessoas em todos os aspectos da vida profissional e pessoal;
Leiam com atenção, reflitam e olhem em volta e precebam cada situação que se encaixa neste texto;

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Por favor, não roubem seus colaboradores
João Alfredo Biscaia
 
Muito provavelmente, os leitores deste artigo devem considerar o título extremamente agressivo, inclusive deselegante. Proponho que tenhamos muita calma e atenção sobre esse assunto, pois para mim, realmente, existem muitos “ladrões” nas organizações, não do dinheiro das empresas, mas sim das pessoas que com eles trabalham.
 
A argumentação que tenho sobre essa afirmativa foi baseada no livro O caçador de pipas, de Khaled Hosseini, que tive o enorme prazer de ler e reler. Permito-me dizer que o livro me foi emprestado pela minha ex-sogra, acompanhado do seguinte bilhete: “Este livro é bom demais para ficar na prateleira”.
 
Principalmente em razão do bilhete, me encorajei em não deixar “engavetado na prateleira da minha cabeça” as conexões que consegui fazer durante a leitura deste livro com a realidade das organizações e nas atitudes, posturas e comportamentos de muitas pessoas que se auto-intitulam de líderes de pessoas, apenas em função do cargo que exercem.

  
De todos os prazeres e sensações agradáveis e muitas vezes tristes, que a leitura deste livro me proporcionou, a mais marcante e significativa para mim foi a seguinte:
Em conversa com seu filho Amir, Baba afirma que existe apenas um pecado no mundo: o do roubo.
 
Ele justifica essa afirmação, dizendo:
  • Quando você deixa de dizer para alguém alguma coisa que você acredita ser “verdade”, você está "roubando” o direito dele saber o que você sente a seu respeito.
  • Quando você mata alguém, você está “roubando” o direito de outras pessoas conviverem com a pessoa que você matou.
  • Quando você “maltrata” alguém, você está “roubando” o direito dessa pessoa de ser feliz.
  • Quando você mente para alguém, você está “roubando” o direito dela conhecer a verdade.
Como decorrência dessas assertivas, imediatamente surgiram em minha mente os inúmeros “roubos” praticados nas organizações.
 
Relaciono alguns deles para que os leitores possam examinar se, em sua organização, eles são praticados.
 
  • Quando você chega atrasado em uma reunião, você está “roubando” o tempo das pessoas que chegaram na hora marcada.
  • Quando você quer, ou impõem, que seus “colaboradores” (não podemos mais falar subordinados, é um termo ofensivo, dizem alguns), fiquem trabalhando rotineiramente após as 8 horas diárias, você está “roubando” o direito ao lazer, ao estudo, além do prazer que todos nós temos em desfrutar da companhia da esposa, filhos e dos amigos do coração.
  • Quando você pede urgência na execução de determinada tarefa, e depois não dá a menor importância, você está “roubando” o seu colaborador.
  • Quando você pensa que alguns de seus subordinados não estão correspondendo às suas expectativas, e nada diz, você está “roubando” a vida profissional deles.
  • Quando você fala a respeito das pessoas e não com as pessoas, você está “roubando” a oportunidade deles saberem a opinião que você tem a respeito deles.
  • Quando você não reconhece os aspectos positivos que todas as pessoas têm, você está “roubando” a alegria e a satisfação que todos nós precisamos por nos sentir valorizados e úteis. Além de “roubar”, você está sendo o principal gerador de um ambiente de trabalho desmotivador e desinteressante.
Tenho hoje a convicção -- não a verdade – de que realmente só existe um único pecado que qualquer profissional pode cometer no exercício de cargos de liderança:

NÃO DIZER, DE FORMA EXPLICITA, CLARA E DESCRITIVA, COMO PERCEBE E SENTE OS DESEMPENHOS E OS COMPORTAMENTOS DAS PESSOAS COM QUEM TRABALHA.

Todos nós temos um discurso fácil ao afirmar que é imprescindível haver respeito e consideração com todas as pessoas com quem convivemos, quer no plano pessoal ou profissional. Pensar e falar são coisas extremamente fáceis.

O grande desafio está no agir, no fazer, no praticar aquilo que se diz ou pensa como sendo o certo, o correto nas relações entre as pessoas. Não valemos pelo que pensamos, mas sim pelo que realmente fazemos.

Tenho constatado, como base no mundo real, que a maioria das pessoas deixa de se manifestar sobre como percebe e sente o comportamento das pessoas com quem convivem. A racionalização por não dizer nada é baseada no argumento de que, “afinal, ninguém é perfeito” e vai acumulando insatisfações, com reflexos inevitáveis nas relações.


Acrescento que o pior tipo de relacionamento que podemos praticar com as pessoas com quem trabalhamos e vivemos é o do silêncio. O silêncio fala por si só. Diz muita coisa, e gera uma relação de paranóia, muita ansiedade e enorme frustração. Dizem que as pessoas admitem boas ou más notícias,detestam surpresas.

Tomo a liberdade de recorrer a um artigo escrito por Eugenio Mussak, na revista Vida Simples, do mês de julho deste ano. Ele é enfático ao afirmar que feedback é um a questão de respeito e consideração para a outra pessoa.
Chego à conclusão de que só damos feedback para as pessoas que respeitamos e gostamos.
Dar e receber feedback são questões básicas e essenciais para a existência de uma relação saudável, duradoura e, principalmente, respeitosa.

Considero oportuno lembrar, também, que todas as coisas que prestamos atenção tendem a crescer. Se olharmos, tão somente os aspectos negativos de alguém, esses tendem a crescer aos nossos olhos.

O inverso também parece ser fatal. Se dirigirmos nossas observações a respeito das questões positivas que todos nós temos, existe a grande possibilidade delas também crescerem.

Em síntese: sugiro que você faça um exame de consciência profundo nas diversas relações que você mantém. Se pergunte com bastante freqüência: Será que eu estou “roubando” de alguém algumas informações ou percepções que podem lhes ser úteis para o seu crescimento pessoal e profissional?

**Material retirado do pocket MBA Gestão de Pessoas e Negócios
Fonte: Portal HSM On-line | Instituto MVC
16/10/2007
Alfredo Biscaia, João
Consultor Senior do Instituto MVC, um dos maiores autores em temas ligados a RH.

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